sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Dupla



Infinito fim


Quanto menos sempre mais
Quando o menos é demais
A metade não lhe satisfaz

Não seguiremos a percepção
E o todo perde a sua amplitude
Há quem diga que aqui há infinitude
Na complexidade da nossa reflexão

Mas donde há um céu
Donde há um mar
Se o olhar é sem direção,
Se a visão não lhe traz compreensão?
Pois o horizonte perde a sua magnitude

E as manhãs perdem o sentido
Daquele inicio que não chega ao fim
Na imensidão o inteiro fica diminuído
O todo se reduz ao nada
Perto e longe fica a distância aproximada


Eduardo Bento e Waner C. Santos,

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013.

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