Sublime
Tu estás a sublimar toda beleza
E intentas olhar por cima
a realidade
Tão superficial que ignoras a tristeza
Cheio-de-si num mar de pura vaidade
Destinado a ocultar a existência
Convives com a ignorância do ente
Aturdido com o que és realmente
Vivificas neste canto a incoerência
A distração é o mote do imprevisto
Soa como a boniteza do sentir
E contentas com o conselho antevisto
Da ilusória sensação que está por vir
Todavia a morte passa sem querer
Toda vida foi-se embora por prazer
Eduardo
Bento e Alexia Fernanda,
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário