sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um sofisma?



O FALACIOSO

Convencer o convencido niilista
Com a suposta ideia de saber
Que do nada tudo fica em outra vista
Incipiente a procurar o que não ser

Viver é morrer todos os dias
É o levantar-se em agonia
É o não-saber entristecer
Os corajosos que se rendem à fantasia

É como viver na mente dos loucos
Mas esta virtude é para poucos
Que eternamente são escolhidos a falecer

Desfalecer mais uma vez o que não via
Na escuridão que cobre o céu de um novo dia
E a alma nega os que não ficam por dizer




Eduardo Bento e Giovanna Regina Guarnieri
Sexta-feira, 08 de fevereiro de 2013

2 comentários:

  1. Muito inspirado.. um fôlego para certas almas..

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  2. Muito obrigado, meu caro.
    Agradeço em meu nome e em nome da Giovanna, minha amiga e parceira a compor estes versos...

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