Chove-chuva
A
chuva começa a tressaltar
Aos
olhos de quem só quer chorar
Voraz
e profundo é o sentimento
D’um canto que per si é só lamento
Vivificar
as vozes d’este soneto
Pr’uma noite o som poder
apaziguar
E
bendizer ao coração n’este momento
Que
nada fica n’uma espera a violar
Tratar
o novo como o velho que se foi
Destino
solto foi-se embora e disse “oi”
Vem n’esta hora d’uma vez sem remedar
Pode
agora escolher uma fração
A
qual não vê um velho ardor no coração
Pois
sente tudo novamente a melindrar
Eduardo Bento,
sexta-feira,
08 de fevereiro de 2013
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