VERSEJADOR
Talvez seja dor,
complacência ou
qualquer coisa assim.
Quem é o curador,
senão ‘aquele que
cuida do póstumo fim?
Ruim!
Talvez seja a flor;
se não for um dia
será.
A última do Lácio,
da simetria que não é
tão fácil,
do vocábulo d’aquele que nada dirá.
Versar a dor do amor;
cotejar o sabor de
uma cor.
Colorir os verbos
incertos;
conjugar as notas
azuis
Chega!
Isso é logorreia, não se traduz...
Talvez não seja a
dor,
versejador!
Eduardo
Bento,
sábado, 16 de
fevereiro de 2013.