sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Soneto insípido, inodoro e incolor...

Da retidão tortuosa

Eduardo Bento


Gente, quanta raça,

Quanta pirraça

Se a morte é uma graça

A vida se faz na cachaça


Sabe tudo, ou quase nada;

Quase tudo é nada a saber

Mas tudo rima com nada

Ou nada se dá no querer?


São ecos, são palavras que reverberarão...

É como o som que toca o ar

Sem ter onde se escorar


São vibrações, com toda potência em vão;

Noites e dias sem luar

Dias e noites a rememorar!

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