segunda-feira, 7 de novembro de 2011

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O novo, de novo.

Eduardo Bento


Hoje uma novidade sobreveio sorrateiramente ao meu lar

Era noite, as nuvens mais pesadas cobriam o céu e o meu olhar;

No entanto, a brisa mais leve e límpida pude novamente apreciar...

E há quem conquiste o céu, as estrelas e não saiba realmente amar.


Contudo, o que é o mar se amar desfaz-se em ilusão?

É a doce vida que emerge nesses versos tortuosos

É o desejo longínquo que traz os carinhos mais formosos?

São as dúvidas que regem com notas menores meu nobre coração


O tempo se desfaz em um segundo

O falso nascer do sol é o que te obscurece

Não haverá quem lhe traga um presente mais profundo


Se no fundo a morte está no mundo

A vida não é mais aquilo que te amadurece

E se não há amor na vivência o coração se entristece



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