terça-feira, 8 de março de 2011

MÚSICA


CARROSSEL DE FOGO
EDU BENTO

Quando me lembro da noite que não estava aqui
O meu coração predador não me deixa ruir

Os dias enganam o tempo e não podem mudar

Nosso destino incerto de quem quer chegar


Se a vida tem sentido em vão

Eu quero andar na contramão

E passa um ano devagar

Não se vou querer ficar assim


Carrossel de fogo, não posso mais caminhar

Há muita sorte nesse jogo que só traz azar

Agora vejo mais alguém
Querendo estar em minhas mãos
Nossa canção não vai além

De poucos versos sem reação pra mim

sábado, 5 de março de 2011

Filosofia, religião, ciência, poesia ou apenas palavras vazias?

Sono
EDUARDO DE ARAÚJO BENTO

Amanheceu e agora vamos dormir;
Toda existência é o nosso lugar...
Proliferar versos que não são mais,
Quimeras mil de adoração, vida e paz.
A escuridão transcendeu nossa luz,
Possivelmente não tem como chegar;
Não há final nem perfeição que reluz,
Considerar a finitude de amar.
Vamos fechar os nossos olhos enfim
E uma dezena agora nós vamos contar:
Um, dois, três, quatro
Cinco, seis, sete, oito, nove, dez...
Nove, oito, sete, seis
Cinco, quatro, três, dois, um.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dialética

Um novo horizonte

EDUARDO DE ARAÚJO BENTO

HENRIQUE AZEVEDO NOGUEIRA

Pelo impulso carente-de-si, o espírito desdobra-se em um processo de atualização, verticalizando-se dialeticamente, apreendendo a negação-de-si e subsumindo-a para atualizar-se. E neste movimento, perde-se para uma nova imagem de si.

A contínua formação do espírito se expande neste processo dialético, tanto quanto se desmorona violenta e gradativamente, impulsionado pelo tédio e pela superficialidade do contingente, desejando reconciliar-se com o absoluto.

O todo se dá de modo dialético racional, pela necessidade de reconhecer-se na sua negação. Portanto, a constituição do todo não é um fim, mas sim uma eterna reconciliação do outro-de-si-para-si...