Fogo
Eduardo Bento
Demônios que encontram a razão;
criaturas não são animais.
Neste mundo irão descobrir
quais os passos poderão seguir.
Acolhem morte assim,
em dias de noites sem fim.
Torturam aqueles que não
sabem quando tudo tem perdão.
O fogo da vida esbraseia.
A trivial discórdia incendeia;
comprometimento final
- há humanidade linear.
É fogo, é vida.
Inferno: saída;
parecia que não tinha sim
e não havia lugar para esconder...
É fogo, mordida;
pecado contido.
A vitória surge agora em mim,
e a glória não existe no fim.
Aeeeeeee Edu!!! ^^
ResponderExcluirApocalíptica a letra cara! Muito bom meeeesmo!!! O bom é que a gente consegue perceber bem as influencias das suas leituras assíduas! Não são todas as pessoas que tem essa didática toda para a organização das idéias... palavra smuito bem harmonizadas e que dão margem à várias pontes de interpretação. Diga-se de passagem, esta é uma das maiores virtudes de um poeta!
Abraaaaaaaaaaaaaaaaaço!
Bom jogo de palavras! De alguma forma me lembrou Baudelaire...
ResponderExcluirDeu vontade de ouvir a canção!
Oloco Edu..
ResponderExcluircada dia vc se supera mais nas suas poesias...
mto bom!
bjos
se cuida :)
Não preciso dizer mais nada. o.o
ResponderExcluirSou sua fan (ponto)