sábado, 16 de fevereiro de 2013

Insaciável



VERSEJADOR

Talvez seja dor,
complacência ou qualquer coisa assim.
Quem é o curador,
senão ‘aquele que cuida do póstumo fim?
Ruim!

Talvez seja a flor;
se não for um dia será.
A última do Lácio,
da simetria que não é tão fácil,
do vocábulo d’aquele que nada dirá.

Versar a dor do amor;
cotejar o sabor de uma cor.
Colorir os verbos incertos;
conjugar as notas azuis
Chega!
Isso é logorreia, não se traduz...

Talvez não seja a dor,
versejador!




Eduardo Bento,
sábado, 16 de fevereiro de 2013.

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