Luke / Edu Bento
Ergam suas bandeiras,
Pois os velhos muros da convicção
Já não me detém mais.
Matem seus desejos
Porque ao pé da cruz verás teu salvador,
Que também é teu algoz.
Te levo ao paraíso.
Se vieres comigo:
Se me der amor,
E me ensinar a usar.
Faça-me o favor,
Eu já não sei perdoar;
Sou tão humano pra um deus imortal.
Cubra seus olhos agora,
Há uma rebelião lá fora.
Dos heróis que o tempo desfez
E eu não soube entender.
Que tudo é novo
E o novo é velho demais;
Já é muito tarde
E a coragem é só o medo sem temor.
Salve-me
Ó criador,
Cura-me com teu amor;
Amarei a ti se for capaz.
Mostre o que pode fazer,
É difícil se mover
Estando pregado em tua cruz?
Permita-me te agradecer
Por ser abençoado.
Devo dizer, é um prazer
Ser mais um condenado.
Sinto, mas nunca precisei
Da tua compaixão.
E não preciso de ninguém,
Sou criatura e redentor:
Autossuficiente.
Pois os velhos muros da convicção
Já não me detém mais.
Matem seus desejos
Porque ao pé da cruz verás teu salvador,
Que também é teu algoz.
Te levo ao paraíso.
Se vieres comigo:
Se me der amor,
E me ensinar a usar.
Faça-me o favor,
Eu já não sei perdoar;
Sou tão humano pra um deus imortal.
Cubra seus olhos agora,
Há uma rebelião lá fora.
Dos heróis que o tempo desfez
E eu não soube entender.
Que tudo é novo
E o novo é velho demais;
Já é muito tarde
E a coragem é só o medo sem temor.
Salve-me
Ó criador,
Cura-me com teu amor;
Amarei a ti se for capaz.
Mostre o que pode fazer,
É difícil se mover
Estando pregado em tua cruz?
Permita-me te agradecer
Por ser abençoado.
Devo dizer, é um prazer
Ser mais um condenado.
Sinto, mas nunca precisei
Da tua compaixão.
E não preciso de ninguém,
Sou criatura e redentor:
Autossuficiente.