quinta-feira, 10 de novembro de 2011

1983

MCMLXXXIII

Eduardo Bento


Dos banhos mais demorados

Aos prazeres outrora aclamados

Nosso saber é pura ilusão

Que destoa em pura emoção


Mas donde há pureza

Se aqui só se vê tristeza?

Donde há vida

Se a morte é a saída?


Meus cabelos encanecem

Minhas flores envelhecem

E todos um dia se esquecem


Que as falhas transparecem

E os medos obscurecem

Os inumanos que enlouquecem

2 comentários:

  1. gostei MUITO, edu...!
    me identifiquei bastante... :/

    (e não posso deixar de dizer que tomar um banho demorado é um dos maiores prazeres ever :x haha)

    bjos querido! :)

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  2. Os banhos públicos deveriam voltar, Li, rsrsrsrs...

    Fico feliz por você ter gostado dos meus versos...

    Beijos,

    E.B.

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