terça-feira, 28 de julho de 2009

Cento e noventa milhões de brasileiros


Somos paulistas, cariocas, mineiros, baianos, brasilienses etc. Não importa em qual estado ou cidade moramos. O que é realmente válido para nós, é sairmos às ruas e manifestar todo o nosso descontentamento contra aqueles que fazem do nosso país o que bem entendem. Não dá para ficar arrumando desculpas esfarrapadas, ou então dizer que não adianta fazer algo, que protestar é uma perda de tempo. Na realidade, o que não adianta é reclamar sem agir, falar sem tentar. Não adianta também vivermos sempre afastados do que acontece no país; achar que, tudo o que está inserido na política, não nos afeta diretamente. Acredito que todo tipo de ação contra o que esta errado é totalmente válido, e ficar na frente da televisão, ou computador, apenas dizendo isto ou aquilo, sem tomar nenhuma providência, é um ato um tanto quanto apático.
A vida é cheia de erros e acertos e, eles só ficarão em evidência, se nós tentarmos lutar pelas melhorias, e não ficarmos apenas observando o que acontece. Totalmente letárgicos. É nesta busca por ações que vão além dos diálogos virtuais, que se alcança o que verdadeiramente nós queremos conquistar.
Se as pessoas das comunidades virtuais não apóiam movimentos reais, não querem verdadeiras revoluções em busca de grandiosas mudanças. Então eu proponho para todos aqueles que sempre estão presentes nas passeatas – seja em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Brasília etc. -, abordarem diretamente os circunstantes, e todos os grupos de pessoas que avistarem à toa nas ruas. Assim, e tão-somente, vamos conseguir reunir todo o povo possível para que nós possamos gritar, todos juntos, em uma única voz: FORA SARNEY! De uma vez por todas. E também “pedir a cabeça” de todos aqueles outros políticos que têm dívidas enormes com a sociedade brasileira (aqueles verdadeiros corruptos que deterioram qualquer tipo de ato popular).
Vamos parar de viver alheios e alienados a tudo. Somos muito mais do que simples observadores pacientes à espera de algum milagre qualquer. Os problemas não se resolvem por eles mesmos, mas é somente com a nossa força, e com o nosso direito de lutar por um país mais justo e culturalmente atento às questões políticas, que as melhorias e os ajustes virão à tona.

10 comentários:

  1. "VAMOS PARAR DE VIVER ALHEIOS E ALIENADOS A TUDO, SOMOS MUITO MAIS DO QUE SIMPLES OBSERVADORES PACIENTES À ESPERA DE ALGUM MILAGRE QUALQUER!"

    Eu preciso dizer algo?!

    Falou tudo!!!!

    E digo mais, esse tipo de coisa parte de dentro pra fora, qdo falamos deste tipo de problema o primeiro pensamento é: "o q eu posso fazer?" mas é muito além disso é como o meio ambienteXaquecimento global entre outros problemas, temos q ter cuidado com as pequenas coisas um dia elas também Crescem!
    e Tenho dito verdadeiramente!

    Caro Edu,
    Belo trabalho, gostei, ta mais para uma matéria!

    ResponderExcluir
  2. Meu caro Flávio,

    Bom ver que você também é um cara que busca iniciativas para melhorar as coisas...
    Muito grato pelo seu comentário, você acalnçou com maestria a essência de tudo. De forma alguma somos pretenciosos em querer mudar e lutar pelo nosso país, em ver que muitas pessoas estão paralizadas. Adorei o que você escreveu, dando dicas sobre outros problemas que temos de enfrentar, sem dúvida.

    Um grande abraço,

    Eduardo Bento.

    ResponderExcluir
  3. Na Itália o preço do macarrão sobe e as pessoas saem às ruas e boicotam o produto de sua lista de compras.
    O brasileiro médio se diz politizado, mas não se movimenta...(E viva a zona de conforto!)Ou então diz que política é para os ricos. Veja só, se quando nasce já te tornas automaticamente parte de um sistema!
    Mas de que adianta uma atitude revolucionária se não revolucionarmos antes nosso cérebro? Sim caros, nós somos política!

    ResponderExcluir
  4. Esse post ilustra bem aquela frase: "Troca-se as moscas mas continua a mesma merda." Eu acredito que faltam mais atitudes como essas por parte da população. Sarney tá ai desde a época do Impeachment de Collor e agora anos depois de todos esses anos, Sarney continua lá, agora como Presidente do Senado. E se não me engano, Collor foi recentemente eleito a um cargo do qual não me lembro agora. Tudo continua igual. Um quebra cabeça diferente, com as mesmas velhas peças. Será que vamos continuar acomodados e nos deixar dominar mais uma vez? É mais fácil ficar em casa apático só porque isso "não afeta você"? Um povo alienado e ignorante se torna mais fácil de ser manipulado. Penso que seria a hora de mudar o velho termo "República das Bananas" pra República DOS Bananas". Por que grande parte da população faria jus ao nome.

    ResponderExcluir
  5. É ISSO AEEW EDU!
    ADOREI O TEXTO , MAIS UMA VEZ MTO BEM ESCRITO!
    É O QUE NOS RESTA, IR PARA AS RUAS E MOSTRAR A ESSE BANDO DE SAFADOS QUE POVO ESTÁ DE OLHO E QUE NÃO SOMOS PLATEIA DE CIRCO PARA VER TODA ESSA PALHAÇADA!
    MANDOU BEEEM

    ResponderExcluir
  6. Audrey,

    Um belo comentário o seu. Perante ao que você disse, lhe recomendo o filme : "A revolução não será televisionada". Que fala basicamente de um golpe que o governo de Hugo Chavez em abril de 2002. É um documentário de dois irlandeses, Kim Bartley e Donnacha O’Briain. Recomendo totalmente...

    E sobre a política, é o que sempre digo: "Não existe essa de sermos apolíticos, afinal de contas, a política faz parte, a todo momento, de nossas vidas."

    Concordo plenamente contigo em relação à isso. E digo mais, caso as pessoas não saibam, a conta de energia aumentou 13% nesse mês no MT, MG e MS. Logo terá um aumento nacional, isso se já não ocorreu por esses dias em que eu fiquei um pouco afastado das últimas notícias.

    Muito obrigado por seu comentário, caríssima Audrey,

    Eduardo Bento.

    ResponderExcluir
  7. Eu concordo que é algo que parte de dentro para fora. E concordo também que é necessário, antes de tudo, mudar os pequenos hábitos antes de querer mudar os grandes problemas.

    O povo é corrupto nos pequenos atos.
    Como por exemplo no momento em que ele joga o papel no chão da rua.

    Para lutar tem que ter um ideal, como este ideal que é aparente em sua conduta neste momento. Um ideal, um sentimento, algo que esquente o coração na hora que pensamos nele.

    Mas este sentimento não pode ser fabricado.

    Eu sei porque eu sou voluntário. Eu trabalho com projetos sociais e nem 5% das pessoas que tenho contato são concientizadas. Poucas pessoas, dentro da massa, são concientizada apartir de um discurso exterior. A vontade e sentimento devem nascer de algo interior e não exterior.
    Mas não podemos ficar esperando as pessoas se tocarem. Devemos gritar mesmo.
    "5%" é pouco, mas é melhor que nada.

    O segredo está na persistência.

    "Água mole e pedra dura,
    Tanto bate até que fura."


    - Satisfaça-se

    ResponderExcluir
  8. Michele,

    Que bom que você apóia. Fico extremamente feliz com isso... É bom ver que você não faz parte das pessoas que estão completamente alheias à tudo. É muito bom saber que você está totalmente de acordo com a força popular que, quando se está sempre unida, consegue ser maior que qualquer governo, consegue dar forças totais às conquistas justase primordiais para o país...

    Muito obrigado por seu comentário, você sempre dá vida às minhas ideias,

    Eduardo Bento.

    ResponderExcluir
  9. Dário, meu caro:

    Você sempre faz boas leituras sobre tudo. Principalmente sobre o nosso país atualmente, e também sobre as pessoas que não ligam para nada, que só pensam em trivialidades.
    Representou, como sempre, no seu comentário. Tem boa memória com relação ao que os políticos corruptos fizeram no passado e fazem até hoje.
    Meu caro, o Collor é senador pelo estado de Alagoas. O povo de lá que votou nele tem memória de pombo, só pode. Adorei o que você disse sobre a “República dos Bananas”, pois é justamente assim que eu vejo, que a banalidade é muito mais louvada, do que, acreditar em mudanças, e confiar na força que o povo pode ter contra os governantes injustos e sacanas.

    Muito obrigado pelo seu comentário, me abriu novos caminhos, novas linhas de pensamento e também, novas formas de procurar ações mais eficazes. Agradeço de coração,

    Eduardo Bento.

    ResponderExcluir
  10. Caro Saldanha,

    Muito obrigado pelo seu comentário. É necessário mesmo que o povo mude sua cultura, que a educação, não somente a escolar, seja valorizada e priorizada. Sem mais banalidades para as pessoas idolatrarem, sem mais mídias que indicam o que o povo tem de fazer. As pessoas têm de modificar muitas coisas para começar as melhorias em nossa sociedade. Principalmente começar a acreditar que, mesmo fazendo pouco, já é um ato grandioso para acontecer uma mudança considerável.
    Eu creio que muitos têm esse sentimento político aflorado, e que, mesmo partindo de dentro, quando se juntam com outras pessoas que também têm o mesmo sentimento e amor pelo país e pelas coisas realmente úteis, só aumentam ainda mais as possibilidades e a força para de uma vez nós mudarmos de cena, transformar o que está ruim em uma luta digna, para um Brasil mais coerente.

    Grato pelas suas palavras, meu caro,

    Eduardo Bento.

    ResponderExcluir