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Edu Bento
Quando o Sol voltar
E o tempo velho esquecer a dor -
Vívida razão.
Não vai acostumar a entregar o dia que virá
Como compaixão.
Se não me acolheu,
Então quis me magoar sem me ter.
Com a verdade da tua vida e não a realidade
De um mundo sem sinal.
Talvez queiramos ser os senhores das mentiras
Que fabricam soluções;
Lutar sem ter que esperar;
Xamã dos dias: uma cura vai surgir.
Se há voz no canto de um poeta,
Não diga o meu nome quando o outono findar.
Nasceu uma lua na minha mente,
E é no espírito de um santo que a vitória vai brilhar.
Um novo som em um novo lugar,
O fino amor ressurge tão verde pra queimar;
Não é a natureza que vai ser destruída então
Pelo fogo da ação.
Só vai ter lugar quando crescer;
E a lua será o fim do nosso ar.
Por muitos anos que não chove aqui:
Vou me redimir perante as ilusões.
A lua não faz eu ser tão cego,
E no mundo das corujas a razão vai assumir.
Não há emoção que me aprove;
Momento secular que o coração vai afastar.
Eu sei que a Lua Nascente,
Não há derrota no sofrer da gente.
Não sei se a Luana sente
A paz que vem suavemente.