sábado, 28 de fevereiro de 2009
"O Esperanto unirá a humanidade" - Lázaro Luís Zamenhof (Ludwik Lejzer Zamenhof) 1859-1917
Hoje a postagem é dedicada ao idioma e o alfabeto do esperanto; algumas das suas curiosidades, ou particularidades:
O esperanto foi criado por Zamenhof em 1887 - O alfabeto do esperanto é composto de 28 letras, baseado no alfabeto latino, e conta também com marcas de pontuação, grafemas, números de 0 a 9, sinais com $ e símbolos matemáticos. Seu sistema ortográfico é essencialmente fonético, representado por 21 consoantes (6 oclusivas, 6 fricativas, 3 africadas, 2 guturais, 2 nasais, 1 lateral e 1 vibrante), 2 semivogais (j e u) e 5 vogais. O número de sílabas corresponde ao das suas vogais e o acento tônico recai sempre sobre a penúltima sílaba. Não possui artigo indefinido e o definido é invariável.
Para divulgar o esperanto, Zamenhof escreve um pequeno livro (Unua Libro), em russo, que contém o alfabeto, 16 regras gramaticais - este é o número máximo de regras contidas no idioma -, alguns textos de leitura em prosa e em verso, e um vocabulário. Seguem-se no mesmo ano, edições em polonês, alemão e francês (Dua Libro). A língua ganha seus primeiros adeptos, sendo fundados os primeiros clubes para o cultivo do idioma. Editam-se as primeiras revistas e surgem também livros escritos diretamente em esperanto e traduções de obras de línguas nacionais.
Zamenhof, que ficou conhecido como "O Doutor Esperanto", faleceu em 14 de abril de 1917, deixando para o Mundo a língua "artificial" mais falada e bem-sucedida, com uma gramática simples e de rápido aprendizado.
"Bandeira do Esperanto" - idealizada por Zamenhof.
Unua Libro
Para quem quiser conhecer mais sobre o esperanto, aqui vão algumas dicas de sites e livros:
Francini, Walter. Esperanto sem preconceitos. São Paulo : Associacão Paulista de Esperanto, 1976.
Francini, Walter. Esperanto sen antaujugoj. São Paulo : Associacão Paulista de Esperanto, 1978.
Santiago, Izabel Cristina Oliveira. O que é esperanto : a questão da língua internacional. São Paulo : Brasiliense, 1986.
Liga Brasileira de Esperanto
http://esperanto.org.br/p/
Kurso de Esperanto
http://www.kurso.com.br/bazo/index.php?pt
esperanto.net
http://www.esperanto.net/info/index_pt.html
É muito válido conhecer esse idioma, pesquisá-lo e estudá-lo a fundo. Eu ainda estou no início do aprendizado, mas já começo a elevar o meu nível de compreensão e escrita. Falta-me mais conversação, mas isso vem com o tempo.
Um abraço - brakumo.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Mééé~!
WILLIAM SHAKESPEARE - SONNET 18
William Shakespeare - 1564/1616
Olá pessoal,
Venho até aqui novamente para trazer à vocês um vídeo (legendado por mim há mais de um ano), uma versão do Soneto 18 de W. Shakespeare, musicalizado (musicado) por David Gilmour, vocalista e guitarrista da banda inglesa Pink Floyd.
Colocarei também aqui a versão original do soneto, bem como a sua tradução (versão), também feita por mim, porém, com algumas mudanças do que está na legenda; com algumas "correções".
Texto original:
Shall I compare thee to a summer’s day?
Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer’s lease hath all too short a date:
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm’d ,
And every fair from fair sometime declines,
By chance, or nature’s changing course, untrimm’d;
But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou ow’st;
Nor shall Death brag thou wander’st in his shade,
When in eternal lines to time thou grow’st:
So long as men can breathe, or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.
Versão em Português "corrigida":
Devo comparar-te a um dia de verão?
Tu és a mais serena e a mais amável:
Os fortes ventos de Maio movimentam os brotos,
E o prazo do verão é sempre inconsolável.
Em um momento intenso, brilha o olho estelar,
E, freqüentemente se ofusca a luz de seu semblante,
Nefasto, o encanto da beleza irá renunciar,
Porventura ou pelo destino inconstante;
Mas teu verão é eterno e jamais morrerá,
Não hás de perder o encanto que possuis;
E pela sombra da Morte tu não vagarás,
Pois em versos eternos, tu e o tempo sois iguais:
Enquanto um homem possa respirar e os olhos possam ver,
Viva este canto, dar-te a vida é o seu dever.
Viva à amizade; sejamos lúcidos e felizes para com todos os seres, humanos ou não.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Filme - O Incrível Exército de Brancaleone
Olá pessoal,
Hoje farei uma postagem mais "abrandada", rs.
Vou deixar como sugestão um filme que, particularmente gosto bastante:
O INCRÍVEL EXÉRTICO DE BRANCALEONE
Título original: L'Armata Brancaleone.
Ano: 1966
Gênero: Comédia.
Duração: 116 minutos.
Diretor: Mario Monicelli.
Atores:
Vittorio Gassman - Brancaleone
Catherine Spaak - Matelda
Folco Lulli - Pecoro
Gianluigi Crescenzi - Taccone
Sinopse:
Em plena Itália do século XI, o cavaleiro Brancaleone (Vittorio Gassman) - uma espécie de Dom Quixote - forma um exército de quatro miseráveis mortos de fome e parte em direção a um feudo a que julga ter direito. Durante o longo percurso pela Europa da Idade Média, no lombo de um pangaré de nome Aquilante (referência ao Rocinante de Quixote), ele defronta-se com a peste negra, bruxas e bárbaros de todas as espécies, numa sátira demolidora dos conceitos de honra e coragem sobre os heróis medievais.
Trecho do Filme:
Espero de coração que vocês fiquem interessados em ver este filme. Um grande abraço à todos.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
"KARNAVAU INTERNETÊS"
Postagem análoga, sobre assuntos constantes entre as pessoas...
Diálogo - Fulano e Fulaninha em uma sala de bate-papo da vida:
Fulano – sin vo sanba
- OLA GTINHA, VAMU TC
Fulaninha – c deus eh comigu ninguém será kontra
- VAMU GTO <^^*.*^^>
Fulano – sin vo sanba
- NUSSA VC DEVI C LINDA
Fulaninha – c deus eh comigu ninguém será kontra
- OBRIGADO GTO VAI VIAJAH NU KARNAVAU
Fulano – sin vo sanba
- VOH CUM U PEÇOAU DA ASSEMBLEIA PA PRAIA
- I VUXEH VAI VIAJAH TUNBEM GTINHA
Fulaninha – c deus eh comigu ninguém será kontra
- PA C TE IDEIA VO FICA IN KAZA
- MAIS KI LEGAU TI ABENÇOO NA SUA VIAJEM GTO TI DEZEJU A PAIZ DI CRISTO
- KUAL U SEU NOMI GTO
- ONDI C MORAH
Fulano – sin vo sanba
- EH U PEÇOAU DA ASSEMBLEIA VAI FAZE ESSI RETIRU LEGAU
- VO TRANQUILO CURTI MTU CUM A GALERAH
Fulaninha – c deus eh comigu ninguém será kontra
- EU TUNBEM GOSTU DI PRAIA
- MAIS SOU DA CONGREGASSAUM NOIS NAUM FAIZ RETIRO PA PRAIA
Fulano – sin vo sanba
- EU GOSTU DI KARNAVAU PAH VE AS GTINHA DI BIKINI
- KERU TI VE AXIM DEVI C LINDAH
- C MORA AONDI PRINCEZA
- NOIS PODIA MARKAH INCONTRU PA DAH UNS BEJU
- C TEM KUANTUS ANUS
- GOSTU DI KARNAVAU I VE AS ISKOLA DISFILA
- GOSTEI DI VUXE LINDA KERU TI VE
Fulaninha– c deus eh comigu ninguém será kontra
- KARNAVAU EH LEGAL MINHA MAE FAIZ LINGUIÇA PA GENTI
- VEJU AS ISCOLAS DI SANBA GOSTU DI SANBA TUNBEM
Fulano – sin vo sanba
- KERU TI VE GTINHA LINDA PLINCEZA
- GOSTU DI KARNAVAU I KERU TI VE PA NOIS BEJA
Fulaninha– c deus eh comigu ninguém será kontra
- GOSTEI TI VUXE GA ANOTA MEU TEU - 666 666
Fulano – sin vo sanba
- ANOTEI AGOLA VO LIGAH PA VUXE
- PA NOIS ANDA DI CARRU OUVINO XICRETI
Fulaninha– c deus eh comigu ninguém será kontra
- LIGAH
Absurdo? A internet é um "território" de livre acesso e expressão (ou espressaum). O que é um verdadeiro absurdo é a escrita de nossos jovens chegar a tal ponto, sem contar o conteúdo das conversas. É como se os diálogos não fossem conectados, e as intenções são pura e simplesmente de encontrar relacionamentos que não demonstram nenhum tipo de "calor humano". Mas não ficarei aqui condenando a maneira de ser de ninguém, é apenas uma visão que tenho.
Não sei se vocês entenderam o propósito desta postagem tão providencial, não sei se encontraram as conexões que fiz com a nossa "nova ortografia" (não vou me ater para sempre neste assunto). Acho válido discutir sobre tais coisas, e tentar compreender o motivo das causas que os costumes obrigatórios trouxeram em quase todos os brasileiros (o que está em questão não é a moralidade em si, apesar de sua aparente "frequência").
Também acho incrível o modo como muitos são “religiosos”, porém, sempre contraditórios em suas ações, e como chegam à um ditirambo tão "reluzente" em suas falas, ao comentarem as qualidades de outrem. Mas deixo isso ao bel-prazer dos vossos comentários.
Fico por aí, navegando e encontrando sempre algo de ininteligível neste "maravilhoso Mundo" da subjetividade humana. Sem mais: VAMOS SAMBAR GENTE MASCARADA (Nem todos são)... ORGIA, ORGIA; ALEGRIA MEU POVO “SÃO”! Um abraço.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O Início
Olá meus caros "blogueiros", "bloggers", "blogistas", "bloganos", enfim, meus grandes amigos que gostam de compartilhar textos e/ou conversas de bar.
Inicio aqui o meu mais novo projeto "internético", sem nenhuma pretensão em ser um formador de opiniões; sem nenhum motivo maior do que "simplesmente" escrever e tomar parte dos escritos e experiências de outras pessoas que são versadas na prática literária (estão muito além de mim). Eu sei que o título dessa primeira postagem é muito clichê. Mas não me venham com sermões, psicologias e moralismos, senão eu me preparo com “neologismos malucos”. Sem acidez.
Não vou iniciar aqui a minha descrição, não vou dizer que gosto disso ou daquilo (isto vocês podem verificar nas minhas preferências). Este blog, neste espaço. Vou "falar" sobre filmes, sobre política, filosofia, música, bebidas, mulheres, mulheres, mulheres, mulheres etc. Ah! E sempre que eu tiver um tempo ou dois, também vou escrever sobre: MULHERES! (Risos e gargalhadas).
Não vou dar uma de juiz de direito e julgar atos e ações alheias, não vou dar dicas de como viver bem; não sou filho de escritor de livros de autoajuda (meu pai era eletricista). Apenas quero escrever, quero ler; vivenciar cada comentário, ou a falta do mesmo. Conviver "intelectualmente" com vocês, meus futuros grandes concordes... Espero que me entendam.
Não sou sábio. Sou um estudante; amante das letras e de boa música. Acho que me contradisse agora, eu não iria me descrever, então paro por aqui este assunto sobre mim; vou manter a discrição.
Vocês podem me perguntar o que quiserem, podem abrir discussões sobre o que tiverem vontade. Se eu não conhecer o assunto em questão, eu vou dizer sem medo: “NÃO SEI, ME ENSINA?”.
Então espero de coração que apreciem as minhas postagens (não esta, pois está muito vaga, sem conteúdo e sem um objetivo claro), suponho que o meu pouco conhecimento sobre todas as coisas seja muito, para quem não quer conhecer sobre tudo. Aproveito também para deixar o meu agradecimento a todos que postarem comentários e me adicionarem aqui, desde já, vocês têm a minha amizade e a minha grande admiração.
Momento informativo para quem ainda está perdido
Nossa ortografia mudou (01/01/2009), fizeram um “acordo” em nossa forma de escrever. Já não é “correto” o que aprendemos quando crianças. Vejam a seguir um artigo que demonstra como o “ser-errado”, tornar-se-á o “ser-correto” e vice-versa:
Uma questão de tempo
(Miguel Sanches Neto)
Demorei para aprender ortografia. E essa aprendizagem contou com a ajuda dos editores de texto, no computador. Quando eu cometia uma infração, pequena ou grande, o programa grifava em vermelho meu deslize. Fui assim me obrigando a escrever minimamente do jeito correto.
Mas de meu tempo de escola trago uma grande descoberta, a do monstro ortográfico. O nome dele era Qüeqüi Güegüi. Sim, esse animal existiu de fato. A professora de Português nos disse que devíamos usar trema nas sílabas qüe, qüi, güe e güi quando o u é pronunciado. Fiquei com essa expressão tão sonora quanto enigmática na cabeça. Quando meditava sobre algum problema terrível – pois na pré-adolescência sempre temos problemas terríveis –, eu tentava me libertar da coisa repetindo em voz alta: “Qüeqüi Güegüi”. Se numa prova de Matemática eu não conseguia me lembrar de uma fórmula, lá vinham as palavras mágicas.
Um desses problemas terríveis, uma namorada, ouvindo minha evocação, quis saber o que era esse tal de Qüeqüi Güegüi.
– Você nunca ouviu falar nele? – perguntei.
– Ainda não fomos apresentados – ela disse.
– É o abominável monstro ortográfico – fiz uma falsa voz de terror.
– E ele faz o quê? – Atrapalha a gente na hora de escrever.
Ela riu e se desinteressou do assunto. Provavelmente não sabia usar trema nem se lembrava da regrinha.
Aos poucos, eu me habituei a colocar as letras e os sinais no lugar certo. Como essa aprendizagem foi demorada, não sei se conseguirei escrever de outra forma – agora que teremos novas regras. Por isso, peço desde já que perdoem meus futuros erros, que servirão ao menos para determinar minha idade.
– Esse aí é do tempo do trema.
Fonte: REVISTA ESCOLA ABRIL
Um Grande Abraço,
Bye bye, so long… C'ya next time!